uma ida a Santiago de Compostela há muito que fazia parte dos planos dos BinTTage ...
alguns já o tinham feito, por várias vezes até, mas sempre integrados numa estrutura diferente...
desta vez, toda a organização foi BinTTage , com um número mais reduzido de bêtetistas e de staff.
após várias reuniões de trabalho e com tudo definido, os BinTTage fizeram-se ao Caminho!
primeiro, em 4 rodas (por acaso até eram 6...), até S. Pedro de Rates e depois em 2 rodas, até Santiago de Compostela.
para memória futura (isto é defeito profissional) aqui fica o registo dessa aventura/peregrinação, que cada um de nós viveu certamente de forma diferente, mas com uma certeza: estava com amigos!
alguns já o tinham feito, por várias vezes até, mas sempre integrados numa estrutura diferente...
desta vez, toda a organização foi BinTTage , com um número mais reduzido de bêtetistas e de staff.
após várias reuniões de trabalho e com tudo definido, os BinTTage fizeram-se ao Caminho!
primeiro, em 4 rodas (por acaso até eram 6...), até S. Pedro de Rates e depois em 2 rodas, até Santiago de Compostela.
para memória futura (isto é defeito profissional) aqui fica o registo dessa aventura/peregrinação, que cada um de nós viveu certamente de forma diferente, mas com uma certeza: estava com amigos!
carregava-se a Iveco com tudo o que se achou necessário...
depois de uma viagem sem incidentes e sem dormir, a igreja de S.Pedro de Rates, ainda iluminada pela Lua, esperava-nos...
esta igreja antecede a nacionalidade, tendo sido identificados vestígios materiais que remontam à época visigótica.
foi reconstruída em 1100 e é uma construção característica do românico, de planta em cruz latina composta de três naves e quatro tramos, ábside e absidíolos redondos, de falso transepto
o acesso faz-se pelo imponente portal axial de cinco arquivoltas e arcos de volta perfeita, inserido na fachada ligeiramente assimétrica com contrafortes, em que se destaca a decoração escultórica dos capitéis e, sobretudo, do tímpano.
sobre este portal, uma rosácea.
o portal lateral do lado sul, tem arquivolta dupla, colunelos com capitéis historiados e, no tímpano, em baixo-relevo o Agnus Dei.
toda a cobertura das naves é feita por tecto de madeira sendo a cabeceira abobadada em pedra.
diz a lenda de S. Pedro de Rates que este seria um bispo ordenado por Santiago Maior que, fugindo de Braga, aqui foi decapitado enquanto se encontrava a rezar.
um eremita chamado Félix deu sepultura ao corpo mutilado do bispo.
até 1552, este templo guardava os seus restos antes de ter sido transferido para a Sé de Braga.
esta igreja antecede a nacionalidade, tendo sido identificados vestígios materiais que remontam à época visigótica.
foi reconstruída em 1100 e é uma construção característica do românico, de planta em cruz latina composta de três naves e quatro tramos, ábside e absidíolos redondos, de falso transepto
o acesso faz-se pelo imponente portal axial de cinco arquivoltas e arcos de volta perfeita, inserido na fachada ligeiramente assimétrica com contrafortes, em que se destaca a decoração escultórica dos capitéis e, sobretudo, do tímpano.
sobre este portal, uma rosácea.
o portal lateral do lado sul, tem arquivolta dupla, colunelos com capitéis historiados e, no tímpano, em baixo-relevo o Agnus Dei.
toda a cobertura das naves é feita por tecto de madeira sendo a cabeceira abobadada em pedra.
diz a lenda de S. Pedro de Rates que este seria um bispo ordenado por Santiago Maior que, fugindo de Braga, aqui foi decapitado enquanto se encontrava a rezar.
um eremita chamado Félix deu sepultura ao corpo mutilado do bispo.
até 1552, este templo guardava os seus restos antes de ter sido transferido para a Sé de Braga.
primeiro posou o grupo dos bêtêtistas, segurando orgulhosamente a faixa BinTTage ...
depois todo o grupo...
depois de uma visita ao templo a pedir sorte para a aventura/peregrinação, tudo estava prestes a começar...
e lá fomos nós...
primeira paragem em Barcelos...
é preciso ter galo!
segunda paragem, a Ponte Romana de Tábuas.
erigida no sec. XVI com grandes lajes de granito, substituiu uma outra, de tábuas, já referida no século XII.
erigida no sec. XVI com grandes lajes de granito, substituiu uma outra, de tábuas, já referida no século XII.
a chegada a Ponte de Lima, onde o staff nos esperava com o almoço...
Nuno Gomes carimba o passaporte de peregrino na Multiópticas de Ponte de Lima...
Francisco aproveita para animar o comércio tradicional de Ponte de Lima e compra fruta...
já na ponte, a despedirmo-nos de Ponte de Lima...
em Lugar de Riba Rio (Arcozelo) no Santrutas...
a encher água para a (difícil) subida da Labruja...
uma pausa na Labruja...
Ponte Romana de Rubiães...
nova pausa para falar com o staff e fazer um lanche rápido.
considerada do período romano, a ponte de Rubiães deve antes ser catalogada como obra medieval ainda que sejam muito fortes os argumentos e os indícios materiais, que apontam para a reutilização medieval de uma anterior estrutura romana.
de triplo arco escalonado e harmónico, todos de volta perfeita, mas sendo o médio de vão bem superior que os dois laterais (estes últimos mais semelhantes a olhais das pontes góticas que, propriamente, a arcos de sustentação), a ponte compõe-se de um tabuleiro de dupla rampa, em cavalete, característica que contradiz a tendência horizontalizante das pontes romanas.
a escassas centenas de metros, no lugar de Crastro, existe um marco miliário pertencente à via romana que, de Braga, partia para o Noroeste peninsular.
vinha do Sul, por Romarigães e Coura, cruzava o rio com este nome em Rubiães e seguia para Sapardos e Valença cruzando aí o rio Minho.
esta ponte serviu assim uma antiga estrada romana, mas apresenta características não-romanas, de que sobressai o tabuleiro em cavalete, facto que vem confirmar a sua reutilização (e reforma) na Baixa Idade Média
nova pausa para falar com o staff e fazer um lanche rápido.
considerada do período romano, a ponte de Rubiães deve antes ser catalogada como obra medieval ainda que sejam muito fortes os argumentos e os indícios materiais, que apontam para a reutilização medieval de uma anterior estrutura romana.
de triplo arco escalonado e harmónico, todos de volta perfeita, mas sendo o médio de vão bem superior que os dois laterais (estes últimos mais semelhantes a olhais das pontes góticas que, propriamente, a arcos de sustentação), a ponte compõe-se de um tabuleiro de dupla rampa, em cavalete, característica que contradiz a tendência horizontalizante das pontes romanas.
a escassas centenas de metros, no lugar de Crastro, existe um marco miliário pertencente à via romana que, de Braga, partia para o Noroeste peninsular.
vinha do Sul, por Romarigães e Coura, cruzava o rio com este nome em Rubiães e seguia para Sapardos e Valença cruzando aí o rio Minho.
esta ponte serviu assim uma antiga estrada romana, mas apresenta características não-romanas, de que sobressai o tabuleiro em cavalete, facto que vem confirmar a sua reutilização (e reforma) na Baixa Idade Média
Nuno Aparício em altas...
eu e o Francisco...
Nuno Gomes e JJ Barroso...
a passagem do rio Minho em Valença...
a entrada em Espanha...
à procura do staff...
a chegada ao hotel em Tui...
o regresso a Valença para jantar...
um dia em que correu tudo bem...
a parte mais complicada foi depois do almoço... com a subida da Labruja, mas fez-se!
depois de 20 horas acordados... os BinTTage deitaram-se cedo pois sabiam que o segundo dia não ia ser fácil...
a parte mais complicada foi depois do almoço... com a subida da Labruja, mas fez-se!
depois de 20 horas acordados... os BinTTage deitaram-se cedo pois sabiam que o segundo dia não ia ser fácil...
distância percorrida: 97,90 km
tempo demorado (sem as paragens): 6:31:53h
velocidade média: 14,9 km/h
velocidade máxima 56,4 km/h
desnível acumulado: 1496mt
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